História

HISTÓRICO DE BARREIRAS

A presença do homem em Barreiras remonta à pré-história e foram encontrados vestígios nos sítios arqueológicos da região.

A certidão de nascimento da área territorial, onde hoje está situado o município de Barreiras, foi a carta de Évora, com a doação da Capitania Hereditária de Pernambuco a Duarte Coelho Pereira.

As primeiras comunidades de origem europeia presentes no oeste da Bahia remontam à história do início da colonização portuguesa do Brasil. O gado foi importante para a penetração das primeiras populações na região.

Em meados de 1600, desbravadores tinham alcançado o último ponto navegável do Rio Grande.

Ao surgir como povoado, ao redor do seu porto, a atual cidade, recebeu o nome de São João, em homenagem ao seu padroeiro. No entanto, como o local já era chamado de “Porto das Barreiras”, o povoado passou a ser chamado de São João das Barreiras, até que por ocasião da sua emancipação política foi abreviado para Barreiras. Com o aumento das navegações no Rio Grande, a localidade servia para desembarque de mercadorias, que seriam comercializadas nos estados de Goiás e Piauí. Tinha também a função de escoar a produção local até as regiões exploradoras de ouro de Minas Gerais e Chapada Diamantina, situação que durou cerca de 150 anos. A partir de 1800, a agricultura e a pecuária fixavam colonos, que só buscavam o porto, para negociar com os barqueiros, a produção local. No porto chegavam mercadorias como: ferramentas, querosene, remédios, café, vinhos e tecidos que dali se espalhavam para as regiões vizinhas.

A duas léguas do Porto surgiu o vilarejo do Buracão, atual povoado de Arraial da Penha, centro da agricultura. Produzia e exportava os gêneros agrícolas. No vale do Rio Branco, também prosperaram as fazendas de gado e as lavouras de cana, produzindo rapadura, cachaça e o açúcar para exportação.

O desenvolvimento foi ainda mais forte a partir de 1880, quando um produto nativo, a borracha da mangabeira, começou a atrair a atenção econômica, iniciando-se assim, o primeiro ciclo imigratório da nossa história.

Em 26 de maio de 1891, Barreiras deixou de ser apenas um vilarejo pertencente a Angical e passou a ostentar o status de cidade.

Com a diminuição da atividade econômica da borracha, o município de Barreiras entrou no século XX com um processo de ocupação lento e com um crescimento econômico diminuto. Em 1928, foi construída no município a segunda hidroelétrica da Bahia, que fez com que indústrias se instalassem na região. Estes bons tempos duraram até 1964, quando, a hidrelétrica foi desativada, fazendo com que a economia do município mergulhasse no caos. Sem meios de transporte, já que os canais de navegação e o aeroporto também foram fechados, a cidade se transformou novamente em um local sem atrativos.

Essa situação durou quase dez anos e só começou a se modificar na década de 70, com a construção da rodovia BR 242, Salvador/Brasília. A partir de 1990, a intensa atividade agrícola criou reflexos em todos os setores, econômicos e sociais. A implantação da agricultura em larga escala, fez com que a cidade voltasse a se desenvolver.

A cidade cresceu sobre os mais diversos aspectos e continuou a receber investimentos e um grande fluxo de habitantes atraídos pelo seu potencial agrícola e de negócios, que garantem a Barreiras uma posição de destaque no estado da Bahia.

No início do século XX, o progresso chegou a Barreiras e deixou marcas nos imponentes casarões de arquitetura neoclássica, verdadeiros monumentos arquitetônicos, que em parte, sobrevive, até os nossos dias.

Barreiras hoje é uma cidade de porte médio com centro comercial, educacional e agro-industrial em pleno desenvolvimento. Dispõe de uma rede hoteleira diversificada com cerca de 1800 leitos, diversos restaurantes com cardápio desde o típico regional ao internacional. A atividade turística esta sendo organizada, os atrativos estruturados e num futuro próximo estaremos no mercado divulgando nossos produtos e consolidando essa atividade em nossa região.