Maio (data móvel)

A Festa do Divino é realizada sete semanas depois do Domingo de Páscoa, no dia de Pentecostes, para comemorar a descida do Espírito Santo sobre os doze apóstolos. Caracterizada como uma festa de fundo religioso que ao longo das décadas foi adquirindo elementos culturais de usos e costumes populares que acabou se tornando também parte do folclore. Muito cultuada no Nordeste e Centro Oeste, onde qualquer cidade que se preze tem sua Festa do Divino. Consta que a história deste festejo popular/religioso teve seu início nos tempos coloniais quando os padres portugueses, em seu esforço de catequizar os índios, introduziram ao culto religioso ao Divino Espírito Santo, aspecto festivo como é conhecido até hoje. Os festejos começam com uma missa solene rezada no Domingo de Pentecostes e prosseguem durante todo o dia com a escolha do novo imperador, sua corte, do capitão do mastro, alferes da bandeira e outros festejos correlatos. Entretanto o maior atrativo, além dos aspectos religiosos é o almoço de confraternização na casa do Imperador servido de forma comunitária e gratuita. O almoço é gratuito uma vez que os alimentos são obtidos através de doações da comunidade, angariados pela Bandeira do Divino que percorre as ruas, de casa em casa, durante o mês que antecede o Dia de Pentecostes. Em Barreiras são realizadas Festas do Divino nas paróquias São João Batista e de São Sebastião em Barreirinhas. A figura central da gravura é Santim (In Memoriam). Uma homenagem dos autores a uma das mais tradicionais figuras da festa do Divino em Barreiras.